
A punição máxima pode fazer com que os clubes percam até 20 mandos de campo (dez cada), além de uma multa de R$ 100 mil. Segundo o presidente do STJD, Flavio Zveiter, o tribunal deve decidir o caso antes do Natal.
"O trâmite do STJD é esse em todo o ano, tentando o máximo de agilidade. Claro que pela gravidade do caso temos de julgar agora porque todos querem uma resposta. Já estou vendo uma sessão extraordinária. Não vamos deixar isso para 2014", disse Zveiter ao GE.
O Atlético Paranaense foi denunciado em três artigos (191, 211 e 213) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O primeiro fala sobre "deixar de cumprir ou dificultar o cumprimento de medidas para garantir a segurança dos torcedores antes, durante e após a realização da partida". O outro fala sobre "deixar de manter o local indicado para a realização da partida com infra-estrutura necessária para assegurar a plena garantia desegurança para a sua realização".
Por fim, o artigo 213 é comum também ao Vasco. Ambos foram denunciados por não tomar as medidas necessárias para evitar e reprimir desordens no estádio. Já as federações do Paraná e de Santa Catarina, foram enquadradas por permitir que o árbitro cumprisse as obrigações que cabiam ao órgão.
Ação do Vasco na justiça
Mas este não será o único julgamento do STJD para este ano. Isso porque o departamento jurídico do Vasco pretende entrar com uma ação para conquistar os pontos da partida, com base no regulamento. O clube alega que o período de paralisação da partida - que chegou a 73 minutos - superou o permitido pela regra da CBF(60 minutos). A decisão final sobre a partida, nesse caso, cabe ao presidente do STJD.
"A impugnação de uma partida é decisão minha. Caso aconteça, tomarei uma decisão baseado em análise preliminar", explicou Zveiter ao GE.
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