A proibição de que empresas possam contribuir financeiramente com candidatos às eleições pode não vingar no Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo com maioria praticamente garantida de apoio entre os 11 ministros, a proposta corre o risco de ser adiada por tempo indeterminado.
De acordo com Mônica Bérgamo, o freio deve ser acionado a partir de um novo pedido de vista de um dos ministros contrários à ideia. A votação iria então para “as calendas”, de acordo com magistrado ouvido pela coluna. Teori Zavascki, o primeiro a pedir vista, pode devolver o processo em breve.
Outros dois ministros devem apoiar, na sequência, a proibição de empresas financiarem eleições: Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski – que tem dúvidas, mas tende a concordar com o veto. Com isso, estaria formada a maioria. Um novo pedido de vista impediria a proclamação do resultado, que só pode ser oficializado depois que os 11 magistrados votarem.
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